gabriel p. vieira
4 trepadas
contos-ejaculações
1.
Educação sexual
ela era uma
ninfa. um buraco aveludado. uma fenda rosa e úmida. tinha 18. indaguei-a sobre
deus sexo e drogas. ela era um demônio lindo com a mata mais exuberante que eu
já tinha visto. ela me perguntou pelo meu quarto. mostrei a ela.
no quarto se
deitou. embriagada. a expressão doce se
tornou agressiva - espinho cravado na palma da minha mão suada. os seios
apontaram para o norte.
disse que não
faria nada com ela, que bêbada daquele jeito me crucificariam: semi-virgem
deflorada por barbudo maconheiro.
um tapa estalou
na minha cara. os olhos grandes e suaves agora braseados me exigiram sexo.
agarrei-a pelos
cabelos, desabotoei um por um os botões da camisa, sem pressa, deleitando-me
antes do sexo, com a idéia de sexo. prevertê-la na minha cama.
falei que não
tinha camisinha, ela disse que tomava pílula. esbocei uma penetrada. ela
deixou. parei com a glande dilatada enfiada pela metade na buceta. parei, a
expressão dela era de apreensão. falei com ela que não trepasse com ninguém sem
camisinha, pílula ou não, simulei uma pequena aula básica educação sexual.
busquei um
pacote de camisinha. a coloquei sentada na minha frente. a boquinha afogada no
meu pinto em ângulo de 120 graus. exigi-lhe que colocasse o preservativo com a
boca.
penetrei-a com
ela sob mim. enterrei a haste, rocei meus pentelhos nos dela, minha boca
esfumaçada abafava os gritos na penumbra pornográfica. ela fechou os olhos:
mina explodindo no subterrâneo frágil da cavidade nua.
as janelas
abertas denunciavam aos vizinhos que sexo (e sexo bom) estava sendo feito.
fechei as cortinas, perguntei-lhe se ela sabia o que era espanhola, fui direto
aos seios com meu pinto sujo de porra da primeira foda, bicho festejando entre dois
montes de algodão.
mais uma vez a
boca de língua quente e dentes macios pôs a camisinha. coloquei-a de 4. uma
cordilheira de violetas furiosas na espinha de suas costas. uma aranha armada, minha arma quente inteira no infinito do
abismo de rosas.
soquei o pinto,
batendo o saco na bunda resistente, seus braços desfaleceram, sua cabeça cedeu,
só a bunda empinada e ela mordia os lábios soltava gemidos gozava falei
putaria. levantei a cabeça puxando os cabelos lisos e castanhos. ela ergueu-se
novamente. abri a palma da mão, enchi-a com a carne fresca, vi sonetos
expelidos pela buceta quando gozei pela segunda vez.
da terceira
tentei chupar a buceta. ela não deixou, por algum motivo escuso, insisti e
nada. levantei sua perna esquerda e novamente fodi fodi fodi com a disposição
de dez bodes apocalíptcos.
as camisinhas
acabaram. tentei penetrar novamente sem; ela deixou; falei novamente que não
deixasse, fiz uma revisão da aula que dera e peguei mais um pacote.
a cama chiava
já, papai e mamãe, eu me afundava em seus peitos com a fome de um
recém-nascido.gozei pouca porra, o saco vazio, o doce na cabeça, o coração
ansioso. sai para buscar água. suava toda a anfetamina o álcool os dedos
amarelados de cigarro.
cheguei ao
quarto depois de uns vinte minutos regozijando com a imagem da menina nua sob
meu cobertor de lã sujo. levei-lhe um copo. enquanto bebia, via a garganta
entornando a água, tive pensamentos libidinosos. quinta vez, estava na hora de
tentar algo a mais. pedi um boquete demorado, ela se sentou na cama, minhas
pernas peludas dobradas sobre sua cabeça ardente. depois mais um pouco de sexo
convencional. terminamos, ela me perguntou qual era minha posição preferida,
com inocência de menina que fora desvirginada por um namorado moleque que não
sabe merda nenhuma, moleque como eu mesmo fora.
saí para fumar
outro cigarro, fumei um baseado, lembrei da putaria que acontecia e com o pinto
semi-ereto voltei ao quarto. não sei se tentava dormir ou não, mas ao perceber
o movimento no quarto abriu os olhos. beijei o pescoço, babujei as orelhas de
lebre safada, levei sua mão ao meu pinto
esfolado de duas horas de sexo.ela disse que nunca se cansava. não tardou
alguns segundos e eu já a colocava de quatro novamente. pedi o cu brincando de
colocar a cabeça do pau no anel pecaminoso. ela, como era de se esperar,
recusou. gozei a seco e por via das dúvidas alcancei mais três camisinhas.
talvez de manhã (fodíamos desde as onze e já era duas da madrugada). fodi ainda
uma última vez, sem gozar, hormônios prazerosos passeavam-me nas veias.
dormi de pau duro, meu membro agasalhado na sua bunda cochilava
sorrindo. de manhã, mal fodemos, três bombadas no pêlo, ela deitada em concha,
encaixada em mim. levei-a para casa. vitorioso da maratona sexual e de ter
apresentado o sexo real para uma adolescente indescritível. depois soube de muitos outros casos que ela
tivera. ela não era lá tão inocente. mas que se foda. era uma gostosa!
2. O priapo
fazia três dias que eu não me masturbava nem tinha qualquer relação
sexual. era uma das exigências de um espermograma que faria pra saber meu nível
de fertilidade. sentia meu saco pesado, minhas bolas estavam doloridas e meu
pensamento não ficava mais que poucos segundos longe de sexo. eu era um sátiro
e ficar abstinente estava sendo um martírio. me sentia um pré-adolescente
constrangido com uma ereção intermitente e incontrolável, um priapo com um pau
que nunca ficava mole, uma tromba balançando entre as pernas cabeludas.
finalmente fiz o exame, tomei banho, mas sem me masturbar. eu não iria
desperdiçar o potencial daquele acúmulo forçado. iria me encontrar com ela e
faria a mais suntuosa e elaborada lambança que eu jamais fizera. minha porra
iria preenchê-la em todos os buracos que o jorro farto encontrasse em seu
percurso leitoso. já imaginava meu pau explodindo em seu rosto, martelando sua
maça, desfolhando a rosa colombiana que guardava entre as pernas e o sêmen escorrendo no rosto, nos lábios
umedecidos, nos seios nus.
cheguei em sua casa, a beijei demoradamente. depois carinhosamente
alisei o cabelo castanho, os olhos claros brilhavam de ternura. então
subitamente minha mão agarrou firme seus cabelos, o coro cabeludo resistia,
virei seu rosto, ergui minhas mãos que estalaram um tapa na cara. os olhos
ternos entupiram-se de raiva libidinosa, a mesma raiva que escorria no meio de
suas pernas. lancei-a na cama.
segurei seu corpo. as tetas balançavam de forma circular. abri as
pernas, me abaixei, senti o gosto acre e doce da buceta molhada, da flor aberta
embebida em saliva. o clitóris era uma pepita saltando para fora da mina, uma
castanha açucarada, eu brincava pressionando-o com minha língua, enquanto meus
dedos escalavravam as paredes da gruta encharcada. ela convulsionava a cada
toque, tomei fôlego, o odor saboroso preencheu minhas narinas, enfiei meu rosto
na buceta. meu nariz tocava o clitóris enquanto a língua bandeirava-se relva
adentro e
dentro da gruta minha língua coral explorava todas as paredes túmidas da
vagina. meu dedo hiperativo tateava em busca de seu
outro buraco, achou-o e lançou-se no poço escuro. a língua afundava-se no areal
movediço, o dedo suicidava-se no fosso. meus olhos enxergavam o interior em
chamas. gostava de sentir sua contorção de prazer, meu pescoço doía e eu
prosseguia. ela, ofegante, apertava os dedos da mão suada. depois uma enchente
inundou o rio, transbordou a bacia, afogou as plantas, dilacerou as formas de
vida, ela desabou. com a pele cáustica e os lábios avermelhados e o útero
sensível levei meu pinto musculoso e já sujo de um pouco de porra liberada
pelas preliminares. meti sete vezes e detive-me. eu ia gozar na hora certa e
ela não era chegada. meu pau respirou, tomou fôlego e voltou a chacoalhar suas
vísceras envenenadas. sua visão parecia fugir, a cabeça tombava de cansaço,
segurei-a e fiz com que me mirasse e retornasse a si. quando me encarou, peguei
sua perna esquerda, virei-a de lado, coloquei a perna esquerda sobre a direita,
a bundinha arrebitada pra mim e meti mais algumas vezes, forte, ríspido,
agressivo. ela era uma cadela no cio e eu era o cão descontrolado, o bisão, o
monstro molestador que a dilacerava. parei. ela voltou a si. então coloquei
seus calcanhares no meu ombro, as pernas ainda afastadas demais, ajeitei,
apertadinha vi a boquinha rosada expelir um líquido lubrificante, os lábios
inchados, e coloquei lá dentro, o mais fundo, até a base. meti tudo e fiquei um tempo, mandei que
ela rebolasse. ela cavalgou, elevava-se e descia, escorregava e tornava a me
lambuzar os pentelhos com as seivas vaginais que já tinham encharcado minha
barba volumosa. e acelerei. minhas
bolas batiam no seu rabo quente. desavisadamente a virei de bruços. estalaram-se
inúmeros tapas nas nádegas agora marcadas. ordenei que empinasse; com o olho
fechado e o resto do corpo adormecido, ela empinou. entrei mais fundo ainda. a
fissura rosada me espiava. quis comê-la pela retaguarda. meus músculos
incharam, minhas articulações ferviam, meu pinto pungia de tão duro, senti meus
testículos produzindo litros de esperma quente e espumoso. a cada metida, mais
eu queria gozar, mais porra meu saco produzia, mais meu pau doía de duro.
estava concentrado como jamais estivera. eu era meu corpo, um sistema
funcional, eu era engrenagens libidinosas, sangue efervescente, era meu sistema
nervoso dizimando-se a si mesmo numa inundação de sinapses perversas e
pervertidas. ia gozar. mandei que se ajoelhasse na minha frente. seu rosto
sentiria o jato quente, meu pau bagunceiro gosta dessas putarias. e gozei. a
porra inundou o rosto, seus olhos prudentemente fechados, escorreu nas bochechas,
nas pálpebras, nos lábios. eu a havia marcado com minha indelével assinatura. a
conquistei, a dilacerei, molestei sua alma, violei seu espírito. ela era minha.
e sempre seria.
3. A lua
pedi que ficasse
de quatro e ela ficou, me dando a imagem daquela lua voluptuosa, da carne
branca e frágil, da consistência duvidosa da coxa e da barriga morna; depois,
ganindo em forma de concha, virou a bunda redonda pro meu lado; as veias da
bunda formavam um mapa hidrográfico onde barcos naufragavam e canoas se
dissolviam em francos gritos de dor e beleza, córregos de dopamina, árvores de
morfina, sucos opiáceos distribuídos pela coxa virilha pescoço barriga seios
ânus boca cabelo pêlos joelhos membranas braços e unhas.
mandei que ficasse de quatro. ela obedeceu, com cara de safada, o olho
quase fechado, ficando de quatro e olhando pra mim, virando a cabeça e
insinuando a buceta e acima da buceta o cu limpo e apertado. gozamos.
fomos ao chuveiro,
a água caía forte sobre meu coro cabeludo em febre e minha mão descia, ora pro
meu pinto, ora pra buceta dela; ora ela chupava meu saco, ora eu chupava-lhe as
mamas; encontrei o clitóris - pitanga em brasa fumegante; virei-a de costas,
lambi as asas, a espinha, desci o dorso lixando minha língua de tamanduá
pornográfico, cheguei ao cu – buraco sórdido e fervilhante por onde deus espia
as graças vis e infames; linguei o buraco e aqueci dois de meus dedos da mão
esquerda naquele poço de ácido.
quando
eu comecei a visitá-la por trás, meu pinto entrava com certa dificuldade
naquela estreiteza herege; sodomiza-la era todo um processo, mas, desde que a
cabeça do pau entrasse, o resto entrava com facilidade. depois de algumas
enrabadas, no entanto, a prática começou a mostrar dificuldades. meu pau
entrava, mas depois da primeira bombada, ela sentia uma dor insuportável.
quando o pinto saía, ela desabava no canto da cama. depois de uns dias, eu não
mais lhe pedia e esperava que ela propusesse a prática ardente. quando ela
pedia, eu colocava a camisinha, pegava o lubrificante, lambrecava meu pinto e o
contorno do anel com ele e, duro, esperava que ela colocasse o falo da maneira
que lhe fosse menos dolorido. não queria empalá-la, embora admita que, desde
que ela estivesse disposta a suportar a dor, não me incomodava o processo.
sua anca ficava ondulando na
minha cabeça o dia inteiro. quando eu menos esperava lá estava a enorme bunda
lisa e convidativa, a cavidade úmida e aberta rebolando à minha frente. e eu
desejaria apenas ficar fodendo a bunda, a bunda enorme lisa e convidativa
empinada, as costas curvadas de onde escorria seu suor, um pouco do meu suor e
alguns outros fluidos surgidos da cópula interminável. vez em quando a agarrava
pelo cabelo fazendo com que ficasse de quatro e suspendesse as tetas pra que minhas
mãos pudessem agarrá-las o quanto conseguissem conter na mão. eu estapeava as
nádegas famintas e a buceta sorria
enquanto o orgasmo sincronizava-se com o estalo. depois, já exaurida, deitava-se
de bruços e a bunda continuava a sorrir enquanto meu pau declamava poesia para
os orifícios da anfitriã cansada, mas sempre solícita. eu me deitava com o
mastro erguido e ela vinha com as costas virada pra mim e sentava na madeira
por onde passavam veias repletas de sangue hormônio e porra. e pulava com
energia de uma lebre no cio, cavalgava no meu pinto como se fosse um brinquedo
que acabara de pedir ao papai noel. e quando cansava deitava-se de bruços
novamente até que eu me cansasse meu pinto se cansasse a buceta se cansasse e
todos descansassem no mais profundo e deleitoso vácuo do torpor.
4. MILF
numa
afobação que eu nunca tivera antes, um cérbero sexual bufando no meu crânio,
idéias desconexas nas veias roxas, algo assim que foge completamente do meu
propósito puramente físico-cerebral de apreender as lições sexuais mais
atômicas... parecia que eu voltava a ter quatorze anos; ela não me repeliu; ao
contrário, incentivou e me guiou de forma estranhamente didática pelos lábios
úmidos, pelas coxas duras de rã, pelas nádegas naturalmente estriadas, pelos seios
rejuvenescidos, pelas orelhas que cheiravam a avon, com os olhos
envelhecidamente esbraseados. minha antiga professora de ensino médio que nós
saboreávamos nos salões imperiais soberbos, em capitanias libidinosas, nas
quedas de bastilhas luxuriosas, a professora coroa que desviava nossas atenções
dos peitinhos adolescentes das colegas de classe pra devanear nos seios fartos,
na voz rouca, ignorando o quadro negro, a política do café com leite e toda
essa merda que não acrescenta nada em vista do conteúdo ilimitado da cobiça
sexual que a bunda na calça jeans inspirava.
eu a
encontrei por acaso e descobri que estava morando perto de mim. quando falei do
encontro casual, alguém comentou que ela estava recém-separada de um noivo. na
época da escola, eu era um dos melhores alunos, dos que mais a estimulava e lhe
inspirava a continuar com a meta pedagógica que sonha todo professor por
vocação e lembro dos textos pseudo-intelectuais esquerdistas que eu declamava
para a sala enquanto ela quase chorava de emoção. eu era o cara perfeito pra
fodê-la, pra realizar tardiamente todas as fantasias que nossa condição de
aluno proibia.
mas
agora ela percebeu que eu não era o garoto magro e desajeitado, a barba
crescida, o diploma, as roupas de bom gosto; talvez tenha desejado, desde o
momento do reencontro, que eu a fodesse com toda a energia com todo o vigor
acumulado, talvez quisesse me dar desde aquela época sem que o soubesse e
apenas agora a vontade permitisse se mostrar sem nenhum tipo de restrição ou
censura.
e a
fodi fodi pornograficamente com as luzes acesas enquanto a filha da minha idade
dormia a alguns metros em outro quarto. imaginei os orgasmos da filha. talvez
fossem parecidos com os da mãe, mas a mãe tinha mais conhecimento do próprio
corpo e o clitóris desabrochava fácil entre minha língua anestesiada e meu
indicador curioso; a coloquei ajoelhada puxando os cabelos pra que ela me
mirasse enquanto me chupava, os olhos semi-fechados, o narizinho arrebitado,
minha vontade de gozar contida.
no dia
seguinte, acordo com uma bossa tocando no antigo microsystem. o som despertou a
mim e a meu pinto e depois de um gole de café e de uns pãezinhos caros da
padaria de perto, ainda de cueca - a filha já tinha saído - fui em direção a
ela que tinha as mãos e o corpo livre; ali mesmo na cozinha meu pau duro
salientou na cueca branca e fui despindo-a da roupa que ela colocara para ir à
padaria comprar os pãezinhos caros apenas pra me agradar. eu sabia que ela não
o fizera por conta do meu desempenho na cama, nem pela situação meio maluca,
mas porque provavelmente fazia isso com todos, talvez comprasse sempre os
mesmos pãezinhos e tirava dessa situação algum prazer íntimo de cuidado, e eu
ainda que lamentasse a iminente transitoriedade da relação aceitei de bom grado
todos os mimos que a senhora me ofertava.
depois
de dois dias, ela me ignorou por completo. eu não sabia ao certo como agir,
quais os meios de comunicação utilizar, quais palavras, qual o tom, afinal de
contas ela era bem mais velha, bem mais experiente e seria difícil enrolá-la
com o discurso plasticamente belo e aparentemente profundo mas essencialmente
estéril que eu utilizava com as outras mulheres. com ela era difícil, era
delicado caminhar na superfície de sua consciência com meu discurso lacunoso,
era perigoso, um erro poderia ser fatal. até que descobri que, errando ou não,
aquela insanidade deliciosa prescreveria, como um contrato de locação de onde o
locador não quer sair mas cuja chave já não se encontra em sua mão. era assim,
eu queria permanecer mais um tempo acampado na buceta dela, colhendo as
margaridas que as abelhas devoravam, trabalhando na terra que minha inchada
sulcava sob o som tribal de atmosfera noir, observando os astros que
gravitacionavam ao redor de seu umbigo de suas ancas de seu cu. e virei
apenas mais um observador amador de sua vulva.